
- …
- …
AUTORAS
quaresma detox
Neste vídeo:
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Sejamos todos feministas. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
______. O Perigo de Uma História Única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
A autora de dois importantes alertas, "Sejamos todos feministas" e "O perigo de uma história única", divulgados mundialmente pelas palestras Ted Talk, é também romancista contemporânea consagrada e diz: "A experiência feminina não é entendida como universal. A história da literatura é ainda muito masculina...".
Neste vídeo:
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode um subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.
"Esse é um livro importante para nossas pesquisas em artes-manuais, a começar pelo título: 'Pode o subalterno falar?'. A pergunta tensiona o lugar que ocupamos nas ciências: mulheres pesquisadoras do universo da casa, dos fios e das infâncias. Além disso, a autora indiana Gayatri Chakravorty Spivak critica os autores de referência de nossos estudos, como Deleuze, Guattari e Foucault, entre outros, perguntando se eles nos escutam. Gayatri nos ajuda a perceber que, como pesquisadoras subalternas, precisamos compreender a posição de nosso discurso e criar políticas de narratividade que nos permitam falar, na tentativa de, algum dia, sermos ouvidas" (Nina Veiga).
Neste vídeo:
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
"Entre os três livros que li de Silvia Federici, Calibã e a bruxa, O patriarcado do salário e O ponto zero da revolução, esse último foi o que mais estudei para a composição de aulas nas nossas pós-graduações em artes-manuais. Sempre foco muito no ponto de virada que a autora fez, ao ultrapassar sua própria mentalidade que via o trabalho doméstico como servidão, a exemplo das primeiras ondas do feminismo, para percebê-lo como lugar de resistência. Há nesse ponto de virada uma chave de entendimento para a constituição de nosso conceito de 'casa'" (Nina Veiga).
Neste vídeo:
KLEIN, Naomi. Doppelgänger: Uma viagem através do Mundo-Espelho. São Paulo: Carambaia, 2024.
"Talvez esse seja o livro mais importante que li esse ano. Já o chamaram de farol que nos guia em meio à tempestade do contemporâneo. Doppelgänger, de Naomi Klein, teve um efeito de facilitador de processos para mim. Ao usar sua situação pessoal para observar o cenário atual das redes cindidas em que vivemos, a autora me permitiu mergulhar em minha própria experiência e dor, ao ver um ente querido atravessar o espelho e se transformar em alguém que apoia os opressores" (Nina Veiga).
Neste vídeo:
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.
"Cartografia sentimental é um livro excepcional. A primeira vez que li, estava viajando muito. Eu entrava e saia de aviões, sempre com o livro nas mãos. Sempre considerei os trens e os aviões como os melhores espaços de leitura, mas a leitura desse livro me fez passar por uns momentos de constrangimento. É que, de vez em quando, uma ideia pulava das páginas e me fazia dar um pequeno grito de espanto. E é isso o que esse livro produz: espanto pela capacidade literária e de pesquisa da autora. Suas personagens conceituais atravessam nossa subjetividade e nos fazem viajar com elas por territórios de produção de singularidade". (Nina Veiga).
Adicione o texto do parágrafo aqui.
© 2018